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I Y
Integração na Psicologia Transpessoal

O contexto transpessoal

“Somos um ser espiritual a ter uma experiência na matéria”.

Carl Gustav Jung : utilizou pela primeira vez o termo transpessoal em 1916. Introduziu a definição de sincronicidade: acontecimentos com um mesmo significado e sem qualquer ligação exterior, na sua origem e causa.

Também foi Jung que introduziu a ideia da mandala na psicologia moderna.

Seu significado derivava do papel que desempenhavam com um símbolo do Self.

"O Self, imagino, era como a mônada que sou e que é o meu mundo. A mandala representa essa mônada e corresponde à natureza microcósmica da psique" (1965, 196).

"a meta do desenvolvimento psíquico é o Self. Não há evolução linear; há apenas andar em torno do Self" (1965, 196).

Para Weil : A psicologia transpessoal é o estudo dos estados de consciência.

Vera Saldanha, em 1997, desenvolve a Abordagem Integrativa Transpessoal, metodologia sistematizada de suporte ao trabalho da psicologia Transpessoal.

​A Abordagem Integrativa Transpessoal é, portanto, um conceito teórico e um método criado por Vera Saldanha baseado em axiomas de psicologia e de compreensão do ser e em novos conceitos que introduzem uma visão mais ampla da dimensão espiritual, da transcendência. Os dois pilares basilares da AIT são:

O Aspeto Estrutural: o corpo teórico

O Aspeto Dinâmico: eixo experiencial REIS - Razão, Emoção, Intuição e Sensação - e evolutivo, que possibilita a sua aplicação prática.

O fundamento base do modelo de psicologia transpessoal a consciência em progressiva expansão.

 

Nesta perspetiva e no meu ponto de vista as Mandalas, enquadram-se como uma ferramenta transpessoal, um recurso adjunto, por favorecer o caminho para a essência, através do REIS, possibilitando o alcance de níveis de consciência superiores por quem a faz e por quem a utiliza, onde os insights, as sincronicidades, a intuição, as revelações da alma, as tomadas de consciência, são favorecidas, bem como a vivência no aqui e agora, a contemplação, a meditação, quer a sustentação de novos hábitos e atitudes, a  tomada de ação e escolhas mais iluminadas, ou seja é favorecido um posicionamento na vida a partir de um estado mais próximo do Self.

Todos tipos de mandalas, I ❤Y, incluindo as artísticas, por serem feitas com símbolos arquetípicos que reverberam no inconsciente do utilizador e elemtais da natureza, designadamente, cristais que trabalham energeticamente harmonizando a vibração, são valiosos recursos adjuntos por propiciarem o contacto com a intuição e elevação da vibração que facilita o contacto com o Self.

 

A Mandala pode ser usada como recurso adjunto da Psicologia Transpessoal Método AIT para promover a Intuição do eixo experiencial REIS que vai favorecer a elevação da consciência, sendo um valioso instrumento de apoio. Poderá, no caso das mandalas terapêuticas, ser ainda parte integrante da própria metodologia AIT, como técnica a aplicar.

"A Mandala é o Místério Transcendental para a Unidade Interna e Cósmisca!" Sílvia Gião

Sílvia Gião, Especialista em Psicologia Transpessoal, trabalho de pós-graduação no tema: 

A MANDALA NA ABORDAGEM INTEGRATIVA TRANSPESSOAL: CONTRIBUIÇÃO PARA A UNIDADE.

Formada em mandala Terapia Transpessoal método 6 pétalas

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I Y  O percurso da Mandala

Foi Jung introduziu a ideia da mandala na psicologia moderna.

Sua descoberta originou-se da sua própria busca interior. Jung observou que seus desenhos mudavam com reflexo do seu estado mental.

Jung então aprendeu que um desenho circular como o que fazia chamava-se mandala, uma palavra que nas tradições indianas significa centro e, ao mesmo tempo, circunferência.

Seu significado derivava do papel que desempenhavam com um símbolo do Self.

"O Self, imagino, era como a mônada que sou e que é o meu mundo. A mandala representa essa mônada e corresponde à natureza microcósmica da psique" (1965, 196).

"A meta do desenvolvimento psíquico é o Self. Não há evolução linear; há apenas andar em torno do Self" (1965, 196).

O círculo da mandala reflete o Self como o repositório do empenho da psique em direção à auto-realização ou totalidade. Dentro da mandala encontram expressão os motivos do passado comum de todos os seres humanos e os símbolos da experiência individual.

Para Jung "quando o Self encontra expressão nesses desenhos, o inconsciente reage reforçando uma atitude de devoção à vida" (1983, 24).

Ao trabalhar com a mandala, podemos vivenciar momentos de clareza em que os opostos se equilibram na consciência, e experimentar uma realidade de harmonia, paz e significado.

Neumann (1973) afirma que as mandalas desenhadas pelas crianças ajudam-nas a estabelecer sua identidade. Isso é parte de um processo inato de orientação que permite à criança estabelecer um sentido de si mesma que corresponde ao da realidade espaço-temporal.

Neumann atribui esse impulso ao arquétipo do Self.

A identidade consciente de um indivíduo, aquilo que conhecemos sobre nós mesmos, chama-se ego.

O ego é formado no começo da vida a partir da estrutura do Self, o qual funciona como uma teia que sustenta a identidade individual.

Todos nós, mais cedo ou mais tarde, teremos um encontro com o Self. Podemos desejar um significado para a nossa vida, sentir que o orgulho do ego foi ferido, ou enfrentar aquilo que nos parece uma desgraça. Talvez nos apaixonemos pela pessoa errada, fiquemos doentes ou tenhamos um sonho vívido. A totalidade exige que estabeleçamos uma relação com esse misterioso centro que há dentro de nós.

Como criarmos um espaço sagrado para o qual possamos convidar o Self?

Podemos dar atenção à linguagem do inconsciente, honrar e cultivar nossa relação com o Self criando mandalas.

Estas contêm e organizam energias arquetípicas do inconsciente numa forma que pode ser assimilada pela consciência.

Jung descobriu que desenhar, pintar e sonhar com mandalas é parte natural do processo de individuação. Ele encorajava seus pacientes a dar asas à imaginação e a criar mandalas de modo espontâneo, sem ter em mente um padrão predeterminado.

A mandala nos ajuda a recorrer a reservatórios inconscientes de força que possibilitam uma reorientação para o mundo exterior.

 

Kellogg considera essa utilização da mandala comparável à de certas civilizações em seus rituais religiosos. Porém, ela sustenta que as mandalas não precisam limitar-se ao uso religioso ou terapêutico. A mandala pode ser empregada como um caminho válido por si só, como um veículo para a autodescoberta.

Kellogg padroniza essa relação dinâmica entre o ego e o Self, criando o Grande Círculo Mandálico composto por doze estágios deste relacionamento, correspondendo a 12 mandalas com formas prototípicas.

Quando fazemos uma mandala, ou a usamos com consciência, criamos nosso próprio espaço sagrado, um lugar de proteção, um foco para a concentração de nossas energias. Ao expressar nossos conflitos interiores na forma simbólica da mandala, projetamo-los para fora de nós mesmos. O simples ato de desenhar dentro do círculo pode fazer que experimentemos um sentido de unidade.

Citando Suzanne Fincher “A criação de mandala faz com que você colabore com o processo de individuação. Criá-la é sustentar a integridade do ego. Ao mesmo tempo, é-lhe dada uma visão panorâmica do contexto maior do Self, dentro do qual o ego existe. Desenhar mandalas serve como um expediente centralizador que faz emergir lucidez da confusão. As mandalas podem mantê-lo em contacto com a sabedoria interior e ajuda-lo a vivenciar quem realmente pretende ser. O caminho da mandala torna-se uma celebração dessa dádiva que é a própria vida: uma oportunidade para evoluir, amar e ser.”

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