A Bailarina
- Sílvia Gião
- 26 de jan. de 2021
- 1 min de leitura

Um dia sonhei-me!
Sonhei-me esvoaçante, leve, feliz.
Em pleno rodopio estonteante,
com minha essência selvagem.
Da selva, o sabor de amoras,
fragância dócil e singela,
Entre espinhos e folhas,
Flores rosadas e belas.
Nasce o sabor exótico frutado,
da cor da compaixão pintado.
Um dia; descobri minhas asas.
Abri as asas...voei.
Voei ao ritmo de uma melodia interna,
vibrante, quente, apaixonante,
em sintonia com o bailado das borboletas,
esvoaçando por entre o perfume das flores.
Um dia, tornei-me borboleta. Sorri!
Sorri às flores, às outras borboletas,
Sorri às flores, aos frutos e até aos espinhos.
Sorri com uma profunda emoção de intimidade,
paz, entusiasmo, euforia e serenidade.
Um rasgado agradecimento à vida.
Sorri à magia de cada amanhecer
florido em amor que se vê renascer.
Um dia, rendida à beleza da vida,
tornei-me o encantamento da pura magia.
Na dança da Vida: tornei-me VIDA!
Eu Sou a magia de um sonho. Um sonho criado
e de coração em coração,
disseminado.
Autora: Peça e poesia Sílvia Gião







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