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ESPERA ATIVA O QUE É?

  • Foto do escritor: Sílvia Gião
    Sílvia Gião
  • 8 de nov. de 2021
  • 5 min de leitura



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Espera ativa, é um estado valioso que eu criei a adotei para mim.

Podes ver melhor no meu livro Percontari o que é e, melhor ainda, como se vive, na vida, no dia-a-dia, através desta filosofia, estado, conceito ou não conceito, ou melhor ainda, vibração.

Uma questão que a mim sempre me fez confusão mental, dúvidas, tirando-me energia, é esta, ou melhor estas:

Como sei quando é para agir ou quando é para estar quieta? Será que o que eu quero é de verdade o melhor para mim? Sendo assim será que devo agir, dando passos para o concretizar, ou fico à espera para saber o que é melhor?

Mas, afinal tenho de correr atrás do que eu quero, do que desejo, do que peço a Deus, da intenção que lanço ao Universo, ou fico serenamente à espera, sentada, sem pensar acerca disso para não bloquear a minha intenção, de mãos abertas para receber o que eu pedi?

Já estudei acerca de como estar posicionada na vida e encontrei duas respostas, ou seja, duas posturas, aparentemente opostas, em relação a esta situação. Note-se bem, aparentemente!

Aparentemente a primeira é de controlo, ou seja, eu vou fazendo coisas, tomando decisões, correndo atrás, lutando pelo que eu quero, competindo com o outro. Aparentemente a segunda é espiritual, ter fé absoluta de que o que eu quero se materializa à minha frente sem mexer um músculo do meu corpo, sem tomar nenhuma ação, sem criar movimento algum que não tenha sido o meu desejo. Entrega passiva, digo eu.

Será isto bem assim? Claro está que pintei as duas soluções de uma cor de exagero…ou será que não?

Confesso-vos que já vivi nas duas formas.

Na primeira parecia que remava contra a maré, tinha o mundo todo contra mim, era um cansaço, um desgaste, mas chegava lá ao alvo, na maioria das vezes. Se ficava satisfeita? Sim, um momento de glória! Depois ia esmorecendo. E começava outro processo. Por vezes lutava, lutava e tudo era um desgaste imenso e tudo corria muito mal. Pensava em meu propósito espiritual, humano…, não. Ia-me posicionando na vida, sem esta consciência de propósito maior, pelo menos, não assim desta forma que tanto agora nos é desenhada e divulgada. Mas acredito que mesmo assim havia um alinhamento interno com o meu divino que ia desenhando o meu percurso, muito embora dele não estivesse consciente. Mas poderia ter sido diferente se tivesse mais consciência? Obvio que sim. Teria perdido menos energia vital. Podia ter evitado algumas circunstâncias mais dolorosas, mas o querer era muito e a ilusão de que tudo podia, inclusive salvar os outros, apesar dos sinais de perigo e aviso que me iam sendo mostrados. Depois até consegui agradecer por não ter conseguido! Ufa, que grande enrascada que ia ser! (Gratidão Universo, Meu Deus presente em mim. Irra que teimosia a minha, estava tão claro de se ver. Agora!) Mas, foi o que melhor soube ser e fazer e tudo isso contribuiu para chegar aqui, a esta segunda forma.


Na segunda forma, o querer, agora, era estar totalmente alinhada com o propósito, o que me dava imensa responsabilidade e carga. Então deparava com essa dúvida enorme: quando agir ou ficar à espera? Estarei a controlar? O que eu quero é o certo? E muitas vezes acontecia o desencanto do nada acontecer, e eu continuava ali à espera de braços cruzados, aumentava a visualização criativa do meu querer. No final do processo, depois de nada acontecer, soltava aquela frase espetacular muito libertadora: Não aconteceu porque Deus não quis. Não era para ter acontecido, Deus é que sabe o que é melhor para mim. Lá lançava a culpa ou a responsabilidade ( um pouco melhor) fora de mim, para me sentir mais aliviada e menos infeliz.


Mas, na realidade o que acontece é que, nas duas situações, (o querer era muito) os sinais de orientação apareciam, mas não os conseguia ver, ou não queria.

Se não conseguimos ver, não podemos agir diferente, ou contornando, ou desacelerando a corrida ou saindo da cadeira em posição de mãos abertas e agindo. Para vermos precisamos expandir a consciência, tomar consciência, perceber que pode ser diferente, haver abertura.

E querer ver, pois o olhar vai pedir mudança interna de paradigmas, de crenças limitadoras, e muito trabalho para nos libertar de tudo isso, aquelas rochas que tanto tenho vos falado nos vídeos. Fazer um trabalho interno consistente, profundo e sanador, sempre mais e mais. As pedras estão lá colocadas há muito tempo a areia ganha a forma das rochas e há que moldar todo o ser novamente para que as rochas não sejam novamente arrastadas pela corrente, para lá, e há que escavar mais e mais fundo para tirar outras rochas escondidas. Ufa, que trabalheira. E é nesta fase que vêm algumas provas para vermos se realmente fizemos o nosso trabalho e estamos prontas para avançarmos para o próximo patamar de mergulho.

Por isso é que muitas vezes não queremos ver, para estarmos nessa ignorância que acaba por nos poupar à dor do crescimento.

Até que a vida dá-nos com o sinal mesmo na nossa cabeça, ou somos nós que embatemos com total frontalidade no sinal. Agora não há como não ver! A dor do sinal é maior do que a dor do crescimento, então decidimos olhar e começar a mudar.

Mas normalmente, no início, a culpa e a responsabilidade continuam a ser alheias a nós. Verdade? É bem mais fácil.

Principalmente quanto ao não agir, pois o agir exige a saída da zona de conforto, exige ousadia, exige coragem, exige força para contrariar os hábitos instalados, …vocês que me leem bem sabem do que falo. Certo? É ir para o desconhecido. Talvez seja por isso que optamos a posição de pedir a Deus, ao Universo e continuamos sentadas sem nada fazer. Será que eu vou conseguir? E vem depois o : Será o certo para mim?

Vou-vos dar o meu exemplo mais uma vez. Ando a adiar fazer vídeos há imenso tempo, pois isso obriga-me a ultrapassar limitações minhas, com raiz em vidas passadas, na infância, mas principalmente agora da minha adulta. Primeira escolha, vou ficar na vítima ou resolver a questão? Trabalho pessoal feito. E agora chega só isso? Não!!! É preciso entrar em ação: fazer. Bom vou fazer só quando souber editar vídeos, quando fizer uma formação, quando dominar a técnica XPTU que dá perfeição e credibilidade ao vídeo. Ufa…assim dá-me tempo de arrastar a cena e vou colocando as culpas e responsabilidades fora de mim! Não! Faz mesmo assim! Vá lá, coragem! Ah, mas não é profissional. O que é profissional para ti? Pergunta-te! Tu de verdade queres ser esse perfil profissional que todos seguem, que nem sabem bem o que é? É ajustado a quem és e ao que desejas fazer? Quanto vai contribuir para a tua felicidade? E para as outras pessoas? Quando elas vão começar a poder escutar o que tens para lhes dizer? Ou preferes fazer os vídeos, mesmo sem a tal qualidade pretendida alcançar, mesmo com enganos não editados, sem textos lidos, mas com a mensagem sincera, honesta, que brota espontaneamente do teu coração de forma simples com a intenção de tocar e transformar quem te escuta? Então faz! Só fazendo vais melhorando, vais abrindo caminhos, vais te alinhando com o que a vida te vai apresentando e com o direcionamento cada vez mais para o propósito. Sim, pois com consciência ou não, a força gloriosa da vida vai cuidando de ti para que possas evoluir.

Claro está, que tu podes colocar-te em posição mais favorável, ao serviço dessa Vida que opera em ti, ou seja, ao serviço de ti própria.

E é aqui que nasce a minha Espera Activa! Que é uma fusão do melhor das duas formas aparentemente antagónicas de estar na vida! É um estado de posicionamento na vida sustentada na tríada sagrada: Perguntar, Escutar, Colocar-te em Ação!

E o fio condutor que te coloca no fluxo da vida? Ah…esse é o PERCONTARI!

Curiosa? Lê o Percontari e aplica-o na tua vida para veres os resultados acontecerem!

Viver em Espera Ativa é alinhar-te com o Deseja que a Vida tem para ti!


Sílvia Gião Facilitadora Transpessoal Criativa Intuitiva









 
 
 

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