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Mulher Serpente

  • Foto do escritor: Sílvia Gião
    Sílvia Gião
  • 2 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura
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Na leitura Angelical, dedicada à amada Mestra Maria de Magdala, falei sobre a importância de ser serpente, aprender a olhar o que a vida nos apresenta de um nível superior, a partir do terceiro olho, a serpente se eleva para observar, aprender a passar despercebida em ambientes hostis, a fazer em modo silencioso e invisível, a serpente é exímia nesta arte da invisibilidade, só aparece quando é o momento certo, para apanhar a presa, aprender a largar as peles com menos dor, a serpente se isola e facilita este processo com a sabedoria que vai renascer mais resplandecente.

Falei também sobre a ativação dos chakras permitindo que a energia da Terra e do Céu circulassem em espiral livremente em fluxos ascendentes e descendentes, limpando, desprogramando, expandindo, ativando uma coluna de energia que nos conecta à Terra e ao Céu, transformando nossas células, nossos corpos físico, emocional, mental, aumentando nossa consciência, nossa intuição, nossa vitalidade e nosso poder de criação, nossa abundância e amor à vida.

Em tempos já tive muito medo da serpente  

Tinha sonhos recorrentes com serpentes, acordava assustada, transpirada, cheia de medo e agonia

Até que resolvi olhar de frente para a serpente, para o que estava escondido no meu inconsciente e me permitir fazer essa viagem orientada pela serpente.

Fui pintando e lá estava ela a se manifestar, ora aqui, ora ali, um processo de cura coordenado pela vida.

Se a princípio tentava ocultar a serpente, pintando por cima, ela logo arranjava forma de aparecer logo além.

 Rendi-me! O esforço era muito. Estava exausta.

Então evoluí para a fase seguinte, o sonho me trouxe fragmentos escondidos no meu inconsciente, sombras, dores, simbolismos até que vi e fui olhada profundamente pela grande mãe serpente confortavelmente instalada na árvore da vida.

A cura foi profunda e emotiva. Senti-me a rasgar por dentro. Uma grande camada se despregou de mim.

Quando retornei à pintura, o meu Olhar para a serpente era de amor, doçura, aceitação e não de medo, raiva, dor, já não era a criança assustada. Aí a serpente se permitiu transformar num coração com asas, pura alquimia.

A serpente saiu da tela e se incorporou em mim

Uma serpente de água!

Mais tarde, quando estava a fazer um trabalho com a Isabel Angélica Costa sobre as mulheres Serpentes, no qual participava a Mônica Mónica Campanhã, tive a minha Iniciação espontânea na praia, onde me foi apresentada a minha Serpente de Água e me dada a base para eu a manifestar artisticamente.

Foi assim que me consagrei como mulher Serpente, ou melhor dizendo, recordei de quem já sou.

Sacerdotisa de Ísis, Iniciada nos Segredos da Serpente, usando o seu veneno, o seu ensinamento, suas habilidades e poderes no meu processo de transformação e na cura dos outros.

Foi lindo e emocionante ver-me nos tempos áureos do Egito trabalhando juntamente com um grupo de Sacerdotisas, ao Serviço da grande Mãe e do Amor Crístico, acompanhada por um grande felino e nas minhas mãos a serpentear a tão maravilhosa, mágica, astuta e transformadora serpente.

Gratidão às Amadas Mestra Maria Madalena e Sara, Gratidão à Mãe Isis, Gratidão à Lilith, Gratidão à mãe Iemanjá, gratidão à Isabel por me ter ajudado a recordar, gratidão à Monica por me ter colocado a criar o meu Xaile, gratidão a mim e à minha Egrégora que me acompanha. Gratidão ao Divino Feminino

Eu Sou Sílvia Gião ao serviço do Amor Crístico.

Que o Amor flua por todas as dimensões, direções e relações.

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